Sindicato cobra Unidade da Amazônia (AM) sobre cortes na alimentação, assédio a contratados e questões de RH em Urucu

Na mais recente reunião local do Sindipetro PA/AM/MA/AP (10/07) com a a gestão da AM e o RH da Petrobras, fora debatidas uma graves problemas que afetam os(as) trabalhadores(as) em Urucu. Na pauta, denúncias de assédio moral, violações de segurança, descumprimento do Acordo Coletivo e o corte de direitos foram tratados com a firmeza que as situações exigem.

Corte no Lanche Noturno

Um dos pontos mais criticados foi a decisão unilateral da Petrobras de cortar o lanche da noite dos trabalhadores de turno. A gestão alegou que o contrato de alimentação, firmado em 2021, atingiu o limite orçamentário.
O sindicato rebateu duramente, afirmando que a medida fere o Acordo Coletivo (ACT), que prevê uma refeição principal e dois lanches durante a jornada de trabalho. O café da manhã servido após o expediente não pode ser utilizado como justificativa para retirar um benefício garantido durante o turno. Após forte pressão do sindicato, a empresa se comprometeu a renegociar com a contratada o retorno do benefício, uma medida que acompanharemos de perto.

Denúncias de Assédio, Retaliação e Falhas de Segurança

A diretoria do sindicato apresentou denúncias sérias sobre o ambiente de trabalho em Urucu, que revelam um clima de medo e retaliação:

  • Acidente Ocultado: Foi denunciado o caso de um contratado que sofreu um corte na mão e foi coagido por supervisores a não reportar o acidente. Como retaliação, o trabalhador foi demitido.
  • Demissão Pós-Denúncia: Em mais um ato de perseguição, outro trabalhador foi demitido após ter denunciado um caso de humilhação e assédio moral por parte de uma gerente, ocorrido meses atrás.
  • Assédio de Supervisores da Tecnosonda: Foram citados nominalmente os supervisores da empresa terceirizada acusados de criar um ambiente de trabalho tóxico, com ameaças e assédio moral contínuo.
  • Condições de segurança no serviço de pintura industrial: As condições de segurança na cabine de pintura foram questionadas, pois uma ordem gerencial para fechar um dos lados do local comprometeu a ventilação, expondo os trabalhadores a riscos químicos.

O sindicato exigiu a reversão imediata das demissões dos companheiros, bem como uma investigação rigorosa sobre a conduta dos supervisores denunciados. A gerência da Petrobras se comprometeu a apurar os fatos, e o sindicato não descansará enquanto a justiça não for feita.

Novas regras de horas extras geram insegurança
A diretoria também questionou a implementação de novas regras para horas extras e treinamentos. Os trabalhadores relatam informações confusas sobre a necessidade de “auto permuta” para realizar cursos na folga e sobre a gestão do banco de horas, o que pode prejudicar o efetivo e a organização das equipes. O sindicato cobrou clareza e o cumprimento do ACT, posicionando-se contra qualquer medida que penalize o trabalhador.

A diretoria do Sindipetro reafirma seu compromisso inabalável com a defesa dos direitos e da segurança da categoria. Continuaremos vigilantes, cobrando cada compromisso acertado com a gestão e atuando firmemente contra qualquer tentativa de retrocesso. Pedimos que os trabalhadores continuem procurando o sindicato para reportar irregularidades. Juntos, somos mais fortes!

Adicionar a favoritos link permanente.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *