100% CONTRA O 1% E A PERDA DE DIREITOS NO ACORDO COLETIVO!

As assembleias realizadas de 9 a 19 de julho em todas as bases petroleiras do país rejeitaram, como previsto, a proposta macabra da direção da Petrobras. Nas bases do Sindipetro PA/ AM/MA/AP, o resultado foi o mesmo, acrescido da revolta gerada pela tentativa de fim do auxílio Amazonas e o anúncio de privatização das termelétricas Jaraqui e Tambaqui, que ficam em Manaus (AM).

Categoria aprova manifesto: “nos declaramos a postos para a imediata convocação da greve nacional petroleira” Foto: Sindipetro.

A discussão girou em torno do pacote de maldades e a estratégia de “negociação” da companhia, que vem enrolando há mais de 2 meses, desde que foi entregue à direção Petrobras a pauta de reivindicações.

A gerência de Gestão de Pessoas (antigo RH) se nega a negociar com base no acordo atual, querendo convencer que é “avanço” qualquer migalha a mais de uma proposta a outra, ao passo que sequer chegamos próximo ao patamar do ACT atual.

Para romper o imobilismo e avançar na garantia de nenhum direito a menos, foi aprovado nas assembleias um manifesto que será enviado à empresa denunciando essa manobra e avisando que se a direção da Petrobras insistir nos ataques e privatizações, os/petroleiros/as cruzarão os braços numa greve nacional.

Mobilizações contra a privatização

Nas últimas semanas, foram realizados atos em conjunto entre a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) nas quatro refinarias cujos teasers (divulgação de oportunidades) foram divulgados. O último deles ocorreu em 19 de julho deste ano na Bahia, no Trevo da Resistência, que dá acesso à Rlam.

Os diretores Elita Balbino e Tiago Pereira participaram da mobilização pelo Sindipetro PA/AM/MA/AP. “Foi uma manifestação com grande adesão da força de trabalho própria e contratada. Tivemos a oportunidade de colocar nosso posicionamento contrário a entrega do patrimônio nacional, sobretudo da forma que esse processo está sendo feito, já que as empresas querem comprar as refinarias não tem compromisso com o abastecimento do mercado local e com a geração de empregos aqui”, destacou Elita Balbino, que é diretora da base na Província do Urucu (AM).

Confira como ficou a votação da proposta em cada unidade:

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