ASSEMBLEIAS VÃO CONCLUIR DERROTA DA PROPOSTA PARA O ACT

A direção do Sindipetro PA/AM/ MA/AP decidiu pela retomada das assembleias, apesar da direção da Petrobras não ter respondido o ofício em que exigíamos uma resposta à retirada de supervisão e a comunicação do desimplante de trabalhadores da Província do Urucu.

Na próxima semana, a categoria petroleira voltará a comparecer em peso aos seus fóruns deliberativos para seguir expressando total repúdio à tentativa de destruição do Acordo Coletivo de Trabalho para facilitar a privatização da Petrobras.

Sindicato divulga novo calendário de votação. Em defesa da Petrobras e nenhum direito a menos!

A suspensão das assembleias como protesto às punições, comunicada em ofício enviado à direção da empresa na última quinta-feira, 15 de agosto, provocou forte repercussão na categoria em âmbito nacional.

A iniciativa foi saudada por petroleiros/as de diversas bases, mostrando que esta campanha reivindicatória retomará o antigo lema da categoria: “mexeu com meu companheiro/a, mexeu comigo”!

Na mídia brasileira, também houve grande repercussão da medida autoritária da direção da Petrobras. A matéria publicada no portal UOL, com reportagem da agência internacional Reuters, denunciou a destituição dos supervisores por supostamente não terem seguido a ordem de votarem conforme a orientação da alta administração da empresa.

Nas assembleias de norte a sul do país as punições foram objeto de debate e indignação, expondo ao conjunto da categoria os métodos ditatoriais da gestão da ultradireita na Petrobras.

Desta forma, entendemos que o objetivo de expor e divulgar o ocorrido com os companheiros foi bem-sucedida, ainda que a gerência de Gestão de Pessoas não tenha tido a dignidade de receber a representação dos trabalhadores para tratar do assunto.

Agora vamos concluir as votações e mostrar que não permitiremos que ameacem nosso direito de opinião, organização e luta. É hora de terminar de derrotar essa proposta e preparar a greve nacional petroleira contra a privatização e pela garantia dos nossos direitos!

Em todo o Brasil, petroleiros/as dizem “não”

De Norte a Sul, petroleiros/as vêm mandando seu recado: não à proposta de ACT rebaixado da Petrobras. A terceira contraproposta da empresa foi apenas mais uma extensão da reforma trabalhista – retirada de direitos e precarização do trabalho.

Nas assembleias do Sindipetro AL/ SE, foram 21 abstenções, 212 votos favoráveis e estrondosos 785 disseram não! Já nas assembleias do Litoral Paulista, a vitória da categoria foi ainda maior: 13 abstenções, 72 votos a favor e 928 trabalhadores contra.

Em São José dos Campos (SP) foram 420 votos contrários e 108 a favor. No RJ, por fim, a vitória da categoria se manteve. Assembleias históricas nos edifícios administrativos estão ampliando cada vez mais a rejeição à retirada de direitos da categoria.

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