Supervisores praticam assédio moral em Urucu

O Sindicato tem recebido denúncias graves sobre a prática de assédio moral de supervisores contra trabalhadores(as) da Operação em Urucu.

O roteiro tem sido o seguinte: ao embarcar para sua escala, o(a) companheiro(a) é informado que, em virtude do déficit de efetivo na unidade, será necessário operar duas áreas ao mesmo tempo.

Para constranger o(a) trabalhador(a) a aceitar esta condição insegura de trabalho, o supervisor “avisa” que estamos na época de fechamento do processo de Gerenciamento de Desempenho (GD) e que a postura perante a situação poderá ser levada em conta na avaliação do(a) empregado(a).

Para pressionar ainda mais, os supervisores tem utilizado o processo de privatização como mais um argumento, dizendo que está chegando a etapa de signing (assinatura), e que as movimentações para outras unidades serão facilitadas para quem “mais se dedicar”.

Na última reunião semanal com a direção da UN-AM, o Sindipetro cobrou explicações da direção da unidade. Como sempre, os gerentes informaram desconhecer a prática, se comprometeram a verificar o ocorrido e disseram não apoiar tais atitudes.

Repudiamos esta postura absurda de ocupantes de cargo de chefia que agem como verdadeiros capitães do mato, forçando situações que podem resultar em acidentes de graves consequências. Além disso, aumentam a insegurança entre os(as) trabalhadores(as) para o exercício de suas funções.

É necessária a recomposição urgente do efetivo em Urucu via concurso público e o fim do assédio moral!

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