FNP indica rejeição da proposta da Petrobras e indica caminho para avançar

Todos(as) às assembleias para aprovar a contraproposta para um Acordo Coletivo que valorize os(as) trabalhadores(as)!

Boletim “Petroleiros da Amazônia” 09/2022 – 23 de agosto de 2022

Depois de distribuir R$ 136 bilhões para acionistas somente no primeiro semestre de 2022, a direção bolsonarista da empresa insiste em apresentar uma proposta que, ao contrário do que diz em sua fake news para a categoria, não mantém sequer o ACT atual.

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e a outra federação indicam a reprovação desta proposta, que não faz justiça aos petroleiros(as).

Nos últimos anos, perdemos diversos direitos sob falsas justificativas (endividamento, etc.), enfrentamos uma pandemia atuando em serviço essencial e, no momento de receber a valorização pelo resultado do trabalho, ganhamos em troco desrespeito e ameaças por parte da gestão da Companhia.

Nenhuma, repetindo, nenhuma das reivindicações dos(as) trabalhadores(as) foi contemplada na falsa negociação que existiu até agora!

Não caia em chantagem
A gerentada, a mesma que recebe gordos valores no PPP enquanto nossa PLR foi descaracterizada, já começou a chamar a força de trabalho para “conversas” e “palestras” para “esclarecer” a categoria sobre a proposta da empresa. Eles vão ser os primeiros a assinar o Acordo Individual e, hipocritamente, tentam colocar os(as) trabalhadores(as) contra os sindicatos e fazê-los desistir de lutar pelos seus direitos.

Outro instrumento de pressão é a dita “transição para a CLT”, que, em primeiro lugar, não pode ocorrer de forma integral e nem imediata. Estamos sujeitos a procedimentos internos e instrumentos jurídicos como a lei 5.811/1972. O que vai garantir que o ACT assinado ao fim das negociações retroaja a 01/09 é nossa unidade, capacidade de organização e luta!

Fortalecer as mobilizações
Os operadores do Centro Nacional de Controle e Logística (CNCL) da Transpetro, no RJ, estão apontando o caminho: iniciaram uma greve com forte adesão no último dia 17 de agosto, pela manutenção do adicional de mestra nacional que a Transpetro tenta limar do ACT. A paralisação está tão forte que a direção da empresa não conseguiu que sua contingência desse conta do recado e teve que negociar com o Sindipetro-RJ (FNP). Precisamos seguir este exemplo avançar nas mobilizações!

CONFIRA A CONTRAPROPOSTA DA FNP

🚩 Custeio da AMS em 70×30; margem consignável de 13%, fim do reajuste pelo VCMH em março, fim da 13ª contribuição e impedimento da cobrança por boleto
🚩 Reajuste salarial de 12% para compensar perdas inflacionárias dos últimos anos e reajuste real nas tabelas
🚩 Manutenção da cláusula e/ou parágrafo de estabilidade no emprego para Petrobrás e subsidiárias
🚩 Garantia para os embarcados, em todo o país, dos itens previstos até então somente para a Bacia de Campos e Espírito Santo, em nome da isonomia e da necessidade específica deste regime especial, do auxílio deslocamento, dia do desembarque e turno da manutenção;
🚩 Exclusão da cláusula referente ao trabalho de turno com relação trabalho/folga 1×1
🚩 Regramento do Teletrabalho, a serem negociadas as cláusulas já encaminhadas à companhia, especialmente no que toca às condições de trabalho e à sua escala;
🚩 Manutenção da cláusula da Contribuição Assistencial nos moldes do atual ACT

PAUTA DAS ASSEMBLEIAS

✋‍ Proposta de Acordo Coletivo de Trabalho apresentada pela Petrobrás e Transpetro em 17/08/2022
✋ Contraproposta elaborada pelo Sindipetro PA/AM/MA/AP e FNP
✋ Autorização para solicitação de mediação
✋ Ratificação da greve aprovada nas assembleias anteriores, em caso de rejeição da proposta e recusa da empresa em caso de negociação ou mediação

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