CSP-CONLUTAS: RESISTIR AOS ATAQUES ULTRALIBERAIS

Medidas como privatizações de empresas públicas e cortes de direitos trabalhistas, anunciadas durante a campanha do agora presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), foram tema de debate durante a reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, no último fi m de semana (23 a 25 de novembro), em São Paulo (SP).

Reunião nacional da central sindical debateu situação política do país e apontou tarefas imediatas da classe

“Entendemos que, para além da defesa dos direitos sociais e trabalhistas, uma nova bandeira se eleva que é a defesa das liberdades democráticas”, disse o operário Atnágoras Lopes, durante a mesa sobre conjuntura nacional, se referindo ao novo governo de extrema direita, que se construiu com o apoio das Forças Armadas e de setores
conservadores do país.

A eleição de Bolsonaro no Brasil está vinculada a um contexto político mundial, avaliou o presidente do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Antonio Gonçalves. “Isso merece um alerta, há o avanço de governos protofacistas. Na América Latina não é diferente.” Gonçalves citou a situação da Argentina, em que o presidente Macri aplica uma agenda neoliberal incapaz de melhorar a vida do povo argentino.

“A receita vem sendo aplicada aqui como o teto dos gastos públicos, mas essa agenda será implantada de forma mais radical”, disse o presidente do Andes-SN. “Privatizam o serviço público, como já vem acontecendo na educação, com ataque as serviços e servidores com a terceirização.”

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