EM URUCU, CATEGORIA ENFRENTA DIFICULDADES

Os/as petroleiros/as que embarcam para a Província de Urucu (AM) têm enfrentado problemas de toda a sorte para cumprirem com sua escala de embarque. Logo de saída, descobriram que os dias em quarentena no hotel seriam pagos como regime administrativo, contrariando a informação inicial da própria empresa e o bom senso, já que estão confinados 24h à disposição da empresa.

No Urucu, Petrobras descumpre recomendações da OMS para o combate ao novo coronavírus

Além disso, aqueles/as que moram fora de Manaus (AM) têm passado por um verdadeiro calvário em relação aos voos de suas localidades até a capital amazonense, enfrentando longas escalas por outras capitais, aumentando o risco de infecção pelo coronavírus. É preciso priorizar o embarque de quem já se encontra no Estado.

O Sindipetro tem insistido diariamente com o RH local da UN-AM para encontrarmos alternativas conjuntas para esta situação. Infelizmente a gestão da empresa tem se esquivado de contar com a colaboração dos trabalhadores e segue insistindo em medidas unilaterais.

Também vem embarcando “amigos do rei” que constam no grupo de riscos (diabéticos, por exemplo, como ocorreu esta semana), à revelia de todas as orientações da OMS para o isolamento social dos mais vulneráveis.

Para completar o quadro, a mudança temporária de regimes de turno e de sobreaviso para regime administrativo anunciada pela direção da empresa acarretará fortes perdas de remuneração, agravando ainda mais a instabilidade emocional da categoria.

O Sindipetro exige da UN-AM:
– Agendar reunião com sindicato imediatamente;

– Informar: 1) o quadro de operadores, técnicos de manutenção e SMS lotados em Urucu e quantos deles residem em Manaus e fora; 2) quantos empregados próprios e contratados estão embarcados e em que regime estão trabalhando; 3) quantos profissionais da saúde e técnicos de segurança existem na unidade, quais seus regimes de trabalho.

MP de Bolsonaro permite corte de até 70%

O trabalhador que ganhava R$ 2 mil/mês até março poderá ter seu salário reduzido para R$ 600 pelos próximos três meses. O corte de até 70% nos salários e na jornada de trabalho é uma das aberturas criadas pela Medida Provisória 936, publicada pelo governo federal no dia 1/04. A redução seria compensada parcialmente por um benefício calculado com base no seguro-desemprego. Ainda assim, ao invés de dar respostas à população, Bolsonaro aproveita a pandemia da COVID-19 para deferir um golpe na classe trabalhadora por meio de uma MP que traz a miséria ao país. Para ler mais sobre a medida, acesse: cspconlutas.org.br.

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