VÍRUS DA ULTRADIREITA BOLSONARISTA CONTAMINA A PETROBRAS

Nesta quarta-feira (1º de abril), a direção da Petrobras divulgou ditames unilaterais, que visam redução salarial para grande parte dos/as trabalhadores/as do operacionais e administrativos, enquanto preserva os rendimentos vultuosos dos “cargos de confiança” e da “alta administração”.

Direção da empresa tenta impor medidas inaceitáveis para fazer categoria pagar pela crise

Na reunião realizada com dirigentes sindicais, na qual se limitaram a comunicar a decisão, os representantes da companhia justificaram a medida como reflexo da sequência de quedas no preço do petróleo, devido à pandemia do novo coronavírus e aos conflitos geopolíticos envolvendo países como Rússia e Arábia Saudita.

No entanto, trata-se de uma medida de ocasião, feita sob encomenda para aprofundar os ataques à categoria. Basta lembrar que a decisão ocorre poucos dias após o comando bolsonarista, que hoje conduz a companhia, anunciar aumento de 26% para a cúpula gerencial.

“Para a alta gestão, eles postergam os pagamentos para o futuro e para força de trabalho, eles retiram os salários”, alerta Adaedson Costa, secretário geral da FNP.

Cabe lembrar que a quase totalidade do corpo gerencial da empresa está em regime de teletrabalho, até mesmo o presidente (em sua casa de campo em Petrópolis) e a diretoria executiva.

Na contramão, Castello Branco tem insistido em agir sem negociar com as federações e sindicatos, mantendo claramente o privilégio aos seus executivos. As reuniões estão servindo apenas para comunicar fatos consumados que geralmente os sindicatos já conhecem por meio da imprensa e das redes sociais. Com informações da FNP.

DECISÕES SERÃO QUESTIONADAS NA JUSTIÇA

O setor jurídico da FNP e dos sindicatos está trabalhando intensamente para realizar os questionamentos às ilegalidades das medidas anunciadas. Elas são afrontas diretas ao Acordo Coletivo de Trabalho e à CLT, em diversos artigos.

Em meio a tanta insegurança e preocupação com a pandemia, os/ as petroleiros/as são ameaçados/ as com o vírus do autoritarismo, da sordidez e da vilania que infecta gestores alinhados com o que há de pior no país. Por que não cortar as remunerações variáveis e reduzir os salários imorais destes parasitas?

Esta casta burocrática quer destruir a empresa, mantendo seus privilégios materiais às custas da saúde, da vida e da renda de milhares de trabalhadores/as que estão garantindo o abastecimento de petróleo e derivados para o país.

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