PRECISAMOS DEVOLVER A PETROBRAS AO SEU VERDADEIRO DONO: O POVO BRASILEIRO!

Trocar presidente e reduzir imposto sem mudar a política de preços é cortina de fumaça para favorecer acionistas

Desde o anúncio da demissão de Castello Branco, a Petrobras voltou ao centro da discussão política nacional.

A mídia comercial se apressou em contrapor os supostos polos da discussão: de um lado estaria o “mercado”, que, como se fora uma pessoa, teria ficado “nervoso” com a intervenção do governo federal no comando da empresa.

De outro, estaria Bolsonaro, que, apesar da troca de nomes, garantiu que não mexeria na política de preços estabelecida. Desde então, seus apoiadores tem arquitetado campanhas contra os governadores com foco na redução do ICMS dos combustíveis.

Além disso, zerou as alíquotas de cobrança de impostos federais para o gás de cozinha e o PIS/Cofins para o diesel (este por dois meses). Porém, no caso do GLP, a isenção – equivalente a R$ 2, já foi superada pelos R$ 3,05 da alta de preço anunciada em 1º de março!

Portanto, temos aí uma falsa polarização. Ambos os “lados” defendem a manutenção da política de Preço de Paridade de Importação (PPI), que alinha os preços dos derivados de petróleo ao dólar e ao preço internacionais. Esta política levou a alta de 41% no na gasolina,34% no diesel e 17% no GLP, somente em 2021. É um assalto ao povo para encher o bolso dos grandes acionistas com dividendos!

Junto a isso, segue em marcha as privatizações do Polo Urucu, das termelétricas, refinarias, terminais e outros ativos que são fundamentais para o abastecimento do país.
É preciso unidade e luta para barrar esta política. E os(as) petroleiros(as) têm o dever de estar à frente desta batalha

PETROLEIROS(AS) SE PREPARAM PARA LUTA DECISIVA

A insatisfação da categoria com os política entreguista do governo da ultradireita na Petrobras está levando a movimentações que poderão em breve desaguar num grande movimento nacional unificado contra todos os ataques nas pautas corporativas e em defesa do patrimônio do povo brasileiro.

No último mês, os(as) trabalhadores da Bahia protagonizaram uma greve parcial em 18/02 contra a venda da RLAM para o fundo árabe Mubalada. Na mesma data, em diversas unidades foram realizados protestos contra as privatizações.

Desde então, estão sendo realizadas assembleias em bases da FUP que estão aprovando pautas regionais e greve para este mês.

O Sindipetro PA/AM/MA/AP, assim como os demais sindicatos da FNP, está realizando reuniões setoriais nas bases (e virtualmente – confira convite abaixo) e em breve divulgará um calendário de assembleias para avaliar o cenário nacional e deliberar sobre os próximos passos.

É fundamental a participação de todos(as) na construção das pautas locais com as reivindicações da categoria, e no alinhamento de informações e ideias para as futuras mobilizações. Participe!

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