Durante as reuniões de acompanhamento com o RH da empresa, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) voltou a pontuar os recorrentes acidentes com terceirizados, enfatizando o caso fatal ocorrido numa plataforma da Bacia de Campos, consequência da política de terceirização ampla da empresa.
Durante as reuniões, o Sindipetro denunciou precarização no TA de Belém
Foi relatado que, na última auditoria, realizada no Urucu, detectou-se alto índice de exposição dos trabalhadores ao benzeno, na área do RUC-4. A negligência dos gestores da Petrobras com a vida dos petroleiros também foram pontuados.
Ainda durante a reunião, os sindicatos cobraram os seguintes pontos: reposição de efetivo e realização de treinamento da brigada própria em Urucu; resolução dos problemas de transporte na Revap; melhoria na comunicação das Cipas; presença de enfermeiros nos locais do TABG; denunciado planejamento de permissão
de trabalho (PT) por terceirizados.
Na reunião foi informado e cobrado providências quanto ao vazamento de gás ocorrido no urucu, o que poderia
ter consequências desastrosas.
Foi cobrado providências contra a empresa Falcão Bauer, terceirizada do TA Belém, que assumiu contrato dos setores administrativos, que, além do baixo salário ofertado, cortou o adicional
de periculosidade (30%). A medida impactou trabalhadores que sempre fizeram jus a esta vantagem.
Os representantes da empresa se comprometeram a enviar um relatório a FNP sobre as questões cobradas em mesa.
