ACT: 84% DISSERAM “NÃO”!

Os/as petroleiros/as mostraram para a gestão Bolsonaro/Castello Branco na Petrobras que a categoria não vai se curvar ao autoritarismo e à intimidação.

A manobra da direção da empresa de usar os chefetes para fazer terrorismo que sua proposta “final” para o ACT tinha que ser aceita fez com que aumentasse a indignação na base contra tantos ataques e desmandos.

Categoria encheu as assembleias e atropelou a gerentada em defesa dos direitos, empregos e contra a privatização. Na foto, assembleia da Termelétrica Jaraqui (AM).

O resultado foi o inverso do planejado pela administração: os/as trabalhadores deram uma verdadeira “lavada” de votos em defesa de um futuro digno, com assembleias históricas por todo o país.

Nas unidades representadas pelo Sindipetro PA/AM/MA/AP foi registrado um dos maiores percentuais de rejeição ao texto da Petrobras. A categoria participou em peso dos fóruns deliberativos, mesmo após as punições ocorridas no Urucu (AM), inclusive com diversos companheiros/as que ocupam cargos de chefias votando contra a proposta.

Mediação

Na segunda-feira, 26/08, a empresa foi ao TST solicitar mediação do tribunal. Aí começou, bem à moda do governo Bolsonaro, o festival de mentiras e asneiras.

Em seu comunicado no portal da intranet, a direção afirmou que foram “esgotadas as tentativas de chegar a um acordo nas negociações com as lideranças sindicais”. Falso!

A gerência de Gestão de Pessoas jogou no lixo a pauta da categoria e quis desde o início ao impor um ACT abaixo do atual, sabendo que isso não seria aceito nem em mesa de negociação, tampouco nas assembleias.

Disse ainda que “antecipou, pela primeira vez, as negociações”. Mentira! Quem antecipou seu congresso e a entrega da pauta (15 de maio) foi a FNP.

Na sua última manifestação para a categoria, escreveu que “os sindicatos devem concordar com as condições apresentadas pelo TST, o que inclui a não realização de movimentos grevistas”. Fake news! O juiz do órgão não impôs esta condição. O fato é que a maior parte dos sindicatos votaram em suas assembleias que a greve será realizada caso a empresa retire qualquer direito. E isso consta na ata do tribunal.

Ambas as partes aceitaram a mediação e as próximas reuniões se darão conforme o seguinte calendário: reuniões unilaterais em 4 e 5/09 (Petrobras e sindicatos/federações, respectivamente) e bilateral em 10/09.

Em 12/09 haverá uma reunião entre FNP e FUP para discutir as próximas etapas do movimento.

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