EDITORIAL: PARA A FRENTE, PARA A VITÓRIA!

“Companheiros, não devemos dar nenhum passo atrás, devemos marchar todos para frente, confiantes na vitória, em defesa permanente do Monopólio Estatal do Petróleo, pela consolidação da Petrobras na Amazônia para a grandeza do Brasil”.

O trecho acima, assinado pelo primeiro presidente do Sindipetro PA/AM/MA/AP, Carlos de Sá Pereira, em 18/05/1962, fechava o texto da “Conclamação nº 1 – Campanha Nacional para Encampação pela Petrobras das Refinarias Particulares”. Há poucos dias do golpe de Estado contra Jango em 1964, o presidente chegou a assinar o decreto 53.701, que contemplou esta reivindicação e estatizou todo o setor privado de refino.

Após 60 anos, os interesses capitalistas nacionais e estrangeiros seguem atacando a Petrobras e os recursos naturais do país. Com as privatizações promovidas por Bolsonaro, chegamos a 2022 com a cifra de R$ 244 bilhões de patrimônio público entregue desde 2015.

Hoje, como ontem, apenas a classe trabalhadora é capaz de enfrentar estes interesses e defender, pelos métodos da luta de classes, políticas que beneficiem a maioria dos(as) brasileiros e brasileiras.

Deste modo, a categoria petroleira da Amazônia, organizada em seu Sindicato, nunca abandonou os princípios da mobilização permanente, da democracia operária e da unidade internacional dos(as) trabalhadores(as), para derrotarmos o capitalismo e construirmos numa sociedade sem exploradores nem explorados.

Para alcançar este novo futuro, chamamos todos e todas a reforçar nossa unidade em defesa dos direitos da classe trabalhadora, de uma Petrobras 100% estatal com monopólio estatal do petróleo e gás, o fim da privatizações e reversão das realizadas! Viva o Sindipetro PA/AM/MA/AP!

FONTE: Boletim Petroleiros da Amazônia 02/2022

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