ACT: CASTELLO/BOLSONARO DECLARAM GUERRA À CATEGORIA

Indignação e revolta. No estilo das reações que Bolsonaro costuma provocar, os/as trabalhadores/as do Sistema receberam o texto apresentado pela empresa. Na história da Petrobras nas últimas décadas é a maior tentativa de ataque à categoria.

Nossa representação na mesa de negociação foi feita, de maneira inédita, conjuntamente pela FNP e FUP. Assim como na luta em defesa da Petros, será fundamental haja união para mostrar nosso potencial de mobilização para os entreguistas ultraliberais que foram colocados por Bolsonaro no comando da Petrobras.

“Proposta” privatista afronta categoria petroleira; FNP e FUP articulam unidade para lutar pelos direitos e empregos.

A direção da empresa desrespeitou os/petroleiros/as ao soltar a proposta na Intranet ainda durante a suposta “negociação”, mostrando que a mesa é uma farsa montada para dar verniz democrático ao pacote de atrocidades proposto pela gerência.

O discurso apresentado pelos gestores é que a companhia tem “custos de pessoal altos” e “o que não se resolve por redução de custo, resolve-se por gestão ativa de portfólios”, ou seja, privatização. É aplicação da fórmula da campanha eleitoral de Bolsonaro: “menos direito e emprego ou todos os direitos e desemprego”. Não vamos cair nessa chantagem barata!

Em breve será divulgado o calendário de assembleias para que a categoria possa dar um grande “não” à destruição dos direitos conquistados com muita luta das gerações que construíram a Petrobras. A participação de quem está na aposentadoria e de pensionistas será fundamental para as ações do próximo período.

Vamos preparar uma grande mobilização para mostrar ao governo e seus gerentes fantoches que a categoria petroleira merece respeito e dignidade. É preciso unir nosso movimento ao estudantil e de toda a classe trabalhadora para derrotar a política de ataques de Bolsonaro contra os direitos e o patrimônio do povo.

CONHEÇA OS ATAQUES PROPOSTOS À PETROBRAS

  • Redução da hora extra – Pagamento com redução de 50%;
  • Aumento do custeio da AMS – 65×35 ao invés da atual relação 70×30;
  • Reajuste zero dos valores das tabelas salariais, benefícios educacionais e vale refeição/alimentação;
  • Exclusão de 25 cláusulas atuais, inclusive comissão para demissão sem justa causa;
  • Fim do adicional do Estado do Amazonas;
  • Fim da hora extra troca de turno.
  • Programa Jovem Universitário – fim das novas adesões; serão mantidos os beneficiários atuais;
  • Liberação sindical – liberação com ônus total para o sindicato.
Adicionar a favoritos link permanente.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *