MENSAGEM À CATEGORIA: HORA DE UNIÃO E LUTA

Petroleiros/as, enfrentemos juntos os maiores ataques da história à Petrobras e aos nossos direitos

Na última semana, acompanhamos o vaivém de documentos jurídicos envolvendo a mediação do Acordo Coletivo de Trabalho no TST. Por fim, ambas as federações informaram que realizarão assembleias para votar a proposta do Tribunal, após este se negar a inverter a ordem da manifestação de aceite. O seja, mesmo sem que a direção da Petrobras informe concordar com a proposta rebaixada do TST.

No mesmo período, a gestão bolsonarista à frente da empresa desferiu ataques covardes à categoria, em meio ao processo negocial que ela mesma solicitou ao TST. Divulgou que iniciaria já transição para a legislação trabalhista (CLT), o que na prática foi uma ruptura com qualquer imagem de “boa-fé negocial” que vinha tentando aparentar. Também informou a possibilidade de acordo individual de trabalho para os que ganham acima de R$ 11.678,90 como salário básico.

Para completar, foi divulgado novo padrão para indenização nas transferências por iniciativa da companhia, reduzindo o valor do adicional, antes pago por quatro anos, a uma indenização única (muito abaixo do adicional que seria percebido no período). Também extinguiu o pagamento do transporte de bens.

Por fim, os assédios morais coletivos que denunciamos quando da votação da 3ª proposta foram aprofundados. Durante toda a semana os/as gerentes iniciaram “conversas” com seus subordinados para atacar o Sindipetro e FNP, com objetivo de jogar a base contra a direção da entidade e implantar o terrorismo sobre as medidas da empresa.

Uma verdadeira tentativa de “lavagem cerebral”, inclusive com a criação de grupos de whatsapp por parte de gerentes, buscando criar pânico e desestabilizar a solidariedade da categoria em prol do aceite da retirada de direitos sem resistência.

Quais interesses ocultos movem estes chefetes a adotarem tal postura mesmo após a possibilidade de acordo individual? Será que foi oferecida alguma vantagem econômica nos moldes do PRVE para que eles ajam de maneira tão rasteira e imoral num momento como esse?

Como trabalhadores/as e aposentados/as que somos, como toda a base da categoria, esta direção sindical se pauta pela defesa responsável e intransigente, sim, dos nossos direitos, empregos e da Petrobras 100% estatal.

Na segunda-feira (07/10) estaremos reunidos/as para discutir os próximos passos e divulgar o calendário das assembleias para votarmos a proposta e a greve.

Diante de tudo isso, chegou o momento cada um de nós avaliarmos: quem sempre esteve e estará do lado dos/as trabalhadores da Petrobras? Seja na luta do ACT e contra a privatização; com a ativa, aposentados/as e pensionistas; em plenas condições de trabalho, acidentado/a ou doente; até mesmo apoiando sua família numa contingência mais grave. Estarão com você estes gerentes assediadores ou esta entidade histórica de organização e luta da nossa categoria?

Juntos e sempre de cabeça erguida sairemos vitoriosos deste momento. Viva a categoria petroleira, a Petrobras e a classe trabalhadora!

CAEM LIMINARES CONTRA PED ASSASSINO NA PETROS

A liminar obtida pelo Sindipetro PA/AP/MA/AM, na ação movida contra a Petros, com o objetivo de fazer cessar os descontos extraordinários nos salários e proventos de aposentadoria (processo n. 0819813- 56.2018.8.14.0301 – 6ª Vara Cível de Belém), foi suspensa por ordem do ministro presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Todas as liminares do Brasil também foram suspensas, fazendo com que os petroleiros da ativa e os aposentados, beneficiados pela suspensão dos descontos, voltem a ter seus ganhos reduzidos.

Os sindicatos e associações de petroleiros providenciaram o protocolo do recurso cabível (agravo) e irão se empenhar nas necessárias diligências para reverter a ordem, a fim de que os descontos sejam suspensos novamente.

É importante informar que, enquanto não for conseguida outra decisão, os descontos continuarão a ser efetuados nos contracheques, o que deve ocorrer a partir do presente mês de outubro.

Vale ressaltar que os sindicatos e os advogados estão se esforçando, com dedicação e competência, para a modificação da ordem do ministr0.

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