Urucu: as cabeçadas dos três patetas

Inexperientes e distantes da realidade, playboys brincam com a vida dos trabalhadores do polo

Desde que deram a gerência da base de presente pra dois garotos mimados, sempre mentorados por alguém que está lá por prêmio de consolação, o nível de satisfação em Urucu vai de mal a pior.

Os playboys preocupados apenas em fazer o nome e “gerar resultados” tomam suas decisões baseados apenas nas contas de matemática que viram na faculdade, desprezando completamente os riscos ambientais altíssimos inerentes a unidades sucateadas, nas quais se convive não somente com risco iminente de desabamento da estrutura civil, como também com a baixíssima capacidade de tratar os efluentes e água produzida.

Olhando apenas números e com conhecimento muito reduzido e equivocado sobre o processamento de óleo e gás, um dos Gbases, numa de suas crises de dengo – nas quais aponta tudo como regalias e privilégios – resolveu retirar o caminhão sugador que atende o polo durante a madrugada. Isso atrapalhou as atividades de rotina em que são utilizados, já que, pasmem, ele já havia ordenado a redução de caminhão sugador durante o dia apenas pra três vezes por semana. Em sua avaliação, de quem só consegue identificar itens estéticos numa planta de processo, era mordomia ter caminhão sugador a disposição. Tudo isso levou a
unidade a ficar mais de um mês totalmente descoberta em caso de sinistro ambiental no turno da noite.

Infelizmente pra essas figuras os trabalhadores só representam números, e, por isso, sempre tentam forçar a barra até mesmo pra obrigar os trabalhadores já exaustos no cenário atual de uma pandemia a passar mais de 21 dias embarcados para reduzir custos com os voos!

PRECISAMOS PARAR URUCU E DIZER BASTA!
A última crise dos “garotinhos” envolveu seus alvos preferidos, a equipe de turno ininterrupto de revezamento de operação. Na última noite de trabalho, este grupo fica no polo até as 4h da manhã e depois precisa descansar, visto que, caso haja situação imprevista que impeça a equipe seguinte de embarcar, eles voltam aos seus postos impreterivelmente as 16h, acumulando o cansaço de todo um período de embarque, já que a produção não pode parar!

Absurdamente, esse direito de descanso foi tirado no momento em que impuseram que a equipe deve se apresentar no ônibus de rota as 8h30, sem sequer saber se o voo decolou de Manaus. Não importa nada se em caso de retorno alguém se acidentar, o mais importante é a foto nas apresentações de reconhecimento na RAC do Ativo, mas estamos aqui pra gritar: NOS
RESPEITEM, NOSSAS VIDAS OPERÁRIAS IMPORTAM, AO MENOS PARA AS NOSSAS FAMÍLIAS!

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