1º DE MAIO: NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA! NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS

Trabalhadores/as, movimentos sociais e centrais sindicais de todo o Brasil se reúnem, neste dia 1º de Maio, para as manifestações contra a reforma da Previdência, que permanece em tramitação no Congresso Nacional. Além da luta pelo direito à aposentadoria e garantia da previdência social, os petroleiros da Amazônia irão repudiar o programa de privatizações do Governo Bolsonaro, que pretende entregar as unidades de refino da Petrobras, um dos maiores patrimônios nacionais, à iniciativa privada.

Ato do 1º de Maio, na praça do Operário, em Belém (Foto: agência divulga.)

“Nos últimos anos, os direitos dos trabalhadores têm sido duramente atacados pelos governos. Foi assim na Reforma Trabalhista. Foi assim na Lei da Terceirização irrestrita que precarizou todas as relações de trabalho”, relembra Lourival Júnior, diretor-secretário do Sindipetro PA/AM/MA/AP. “E a tendência do governo Bolsonaro é ampliar ainda mais a retirada de direitos dos trabalhadores”, aponta.

O ataque da vez é a Reforma da Previdência, anunciada pela equipe econômica do governo como solução ao desenvolvimento do país, sem nenhuma comprovação matemática e que na verdade apenas piora a vida da maioria da população, mantendo os privilégios das grandes empresas. “Eles querem fazer, mas não pelo interesse do trabalhador e sim pelos interesses dos bancos. Esse é o grande segredo dessa reforma da previdência”, avalia Lourival Júnior.

Para o Sindipetro, o momento político é de “tudo ou nada”, diz Lourival, o que significa a necessidade de unidade entre os mais diversos segmentos da classe trabalhadora – da iniciativa privada aos servidores públicos. “Essa manifestação democrática dos trabalhadores tem que seguir firme nas ruas. No dia 1º de Maio, que é o dia dos trabalhadores, vamos fazer grandes atos de Norte a Sul pra que a gente faça o governo entender que os trabalhadores não irão aceitar mais esse ataque contra os nossos direitos.”

A defesa da Petrobras e de outras empresas públicas também está na pauta dos atos do Dia do Trabalhador. “O governo simplesmente acelera no programa de privatização pra vender a Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Correios. E não podemos permitir isso”, afirma o dirigente. Para ele, o programa de privatizações é “um ataque brutal contra a soberania nacional”, uma vez que, só no último ano, as “principais estatais renderam lucro de R$ 70 bilhões ao cofres públicos, maior lucro da História”.

Em Belém (PA), o ato ocorre às 9h, na Praça do Operário, em São Brás. Em Manaus, (AM), o ato será na Av. 7 de setembro com a Av. Eduardo Ribeiro, a partir das 9h da manhã. Em São Luís (MA), às 8h, na Feira do João Paulo, será realizada uma panfletagem e coleta de assinaturas para o abaixo-assinado contra a Reforma da Previdência. A concentração para o ato será às 14h na Romaria da BR-135 e às 15h na Romaria do Anjo da Guarda.

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